A Associação Moçambicana Para Promoção do Cooperativismo Moderno (AMPCM), tem se notabilizado no apoio ao Governo, com vista à formalização da economia. O Exectuivo, entre várias metas traçadas para o ano transacto, pretendia criar cooperativas em vários ramos, com destaque para mineração e agricultura.
Com efeito, a AMPCM num apoio solicitado pela Direcção Nacional de Geologia e Minas, do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, foi solicitada a criar organizar e legalizar cooperativas de mineração, nas regiões norte e centro, do país. E a meta foi alcançada com sucesso.
Governo pede cooperativas de mineração
Segundo um ofício da Direcção Nacional de Geologia e Minas (DNGM), o Governo de Moçambique, aprovou o Plano Económico e Social (PES)-2020, no qual está inscrita sob a responsabilidade da DNGM, a actividade 152, que preconiza a “transformação de associações mineiras em cooperativas”.
“Esta actividade abrange as províncias de Tete e Niassa e para a sua materialização e de modo a cumprir as metas do PES, a Direcção Nacional de Geologia e Minas, solicita o apoio da AMPCM na criação e legalização de cooperativas de mineração”, lê-se, no documento supramencionado.
AMPCM chamada a formalizar a pesca artesanal
Aida nesta senda, o Instituto Para o Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura (IDEPA), rubricou com a AMPCM, em meados do ano 2020, um memorando de entendimento, por intermédio do qual, a AMPCM, entre várias acções, vai apoiar na criação e legalização de cooperativas de pesca, olhando para a cadeia de valor, nesta área da pesca e aquacultura.
Não menos importante, foi igualmente o memorando de entendimento rubricado entre a AMPCM e o Instituto de Cereais de Moçambique (ICM), bem como com a Autoridade Tributária de Moçambique (AT), ambos no ano findo.
Vilankulo e Mabote já têm cooperativas
Entretanto, nos Distritos de Vilankulo e Mabote, a norte da província de Inhambane, a AMPCM desencadeou acções que culminaram com a criação, legalização e publicação no Boletim da República, de cinco cooperativas, nas áreas de extracçã de inertes, artistico-cultural e agrícola.
Segundo um ofício do executivo de Vilankulo digirido à AMPCM, o administrador Edmundo Galiza Dimande Matos, está engajado na organização e legalização dos grupos económicos, maioritariamente composto por jovens, com capacidades e habilidades técnicas para trabalharem, participarem e contribuirem no processo de desenvolvimento do Distrito.